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Coluna Tamborete de Boteco - Edição 10

  • Adelar Dias Junior
  • 14 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Mais dos mesmos



Os eleitores da Grande Vitória optaram pela continuidade na administração municipal e apenas em Vila Velha houve mudança na prefeitura.






Batalha




Pode atér paracer foi tranquilo para os atuais detentores dos mandatos, mas vida não foi fácil pra quem está nas prefeituras, na Grande Vitória e a reeleição para os atuais prefeitos foi uma batalha a parte. em Vila Velha Rodney Miranda (DEM) nem mesmo foi para o segundo turno amargando um terceiro lugar com pouco mais da metade dos votos do segundo coloca- do Neucimar Fraga (PSD). Serra e Cariacica levaram seus prefeitos para o segundo turno, mas em segundo lugar nas votações do primeiro e apenas Vitória contou com Luciano Rezende (PPS) no segundo turno após vencer o primeiro.




Vira-vira

Ficando para o segundo turno a tarefa de virar o quadro para Juninho (PPS) em Cariacica e Audifax Barcelos (REDE) na Serra. Conseguiram mas foi por pouco, Juninho ganhou com 52,51% dos votos válidos, bem diferente dos 85,43% de 201 2 enquanto de Audifax foi reeleito com 51 ,21% bem longe de 201 2, quando ganhou no primeiro turno.


Diferente


O diferencial ficou com Viana, que aprovou unanimemente a atual administração. Apesar de não haver o número de eleitores suficiente para segundo turno, Gilson Daniel (PV) venceu e levou a reeleição com 71 ,54%, uma verdadeira lavada sobre a candidata Nina (PDT), segunda colocada com apenas 28,46%. Ou seja, de qualquer forma a situação em Viana seria resolvida no primeiro turno.



Renovação

Fica claro a desaprovação em relação ao trabalho dos vereadores, a renovação nas câmaras foi grande, reflexo do momento político por que passamos, mas principalmente uma avaliação do trabalho exercido pelos nobres vereadores durante o mandato. Fica o recado das urnas para os novos e para os que conseguiram se manter: o mandato deve ser exercido para o povo e ficar posando de fantoche de prefeito ou fazendo oposição por oposição não representa a vontade dos eleitores.


Ninguém a vista

Um detalhe desta eleição chama a atenção. O números de votos brancos e nulos para prefeito de Cariacica somaram 1 8,36% no primeiro turno, o maior da Grande Vitória, seguido por Vila Velha 1 5,57%. Ou seja, 73.011 eleitores dos dois municípios se dispuseram a sair de casa, ir até a urna e dizer, pelo voto, que não queriam nenhuma das opções apresentadas para administrar as cidades.


Vontade do Povo... Pero no mucho


Difícil é entender a lógica democrática das eleições proporcionais brasileira, onde nem sempre a vontade da maioria é respeitada.

O caso mais emblemático é o de Joel Rangel (PMDB), que foi quinto mais votado em Vila Velha obtendo 3.609 votos, mas não entrou e ficou na suplência. Enquanto que o candidato PM Chico Siqueira (PHS), beneficiado pela legenda, assume com 1 .585 votos, menos da metade dos votos de Rangel.


Em Cariacica temos outro com excepcional votação, mas que não levou. Messias Donato (PTdoB), foi o nono mais votado em Cariacica com 2385, mas assim como Rangel, foi cortado pela média da legenda.





Procura-se

Diante dos resultados por todo o Brasil, uma pergunta ecoa aos ventos, "cadê o PT". Indubitavelmente, o Partido dos Trabalhadores foi o grande derrotado nas eleições munici-pais, diminuindo consideravel-mente o número de prefeitos e vereadores.


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