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Casos de febre amarela crescem no estado


A Secretaria de Saúde do Espírito Santo divulgou hoje os números atualizados da febre amarela no estado. Até quarta-feira (15), já tinham sido notificados 153 casos suspeitos. Dezoito notificações foram descartadas. Do total de 135 casos, 34 foram confirmados para febre amarela silvestre, sendo que nove casos evoluíram para óbito – Ibatiba (03), Colatina (02), Itarana (02), Irupi (01) e Pancas (01) –, 24 receberam alta hospitalar e 1 está internado com quadro estável.


Os casos confirmados são de moradores de Ibatiba (12), Colatina (05), Itarana (03), Brejetuba (02), Conceição do Castelo (02), Pancas (02), Laranja da Terra (02), Baixo Guandu (01), Itaguaçu (01), São Roque do Canaã (01), Afonso Cláudio (01), Irupi (01), Castelo (01) e. Com isso, há 101 casos em investigação com quadro indicativo também de leptospirose, febre maculosa, dengue e outras doenças com sintomas semelhantes.


Febre amarela

É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.


A febre amarela silvestre é transmitida através da picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. Na cidade a doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue. O vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença resultante da infecção. Desde 1942, o Brasil não registra casos de febre amarela urbana.


A única forma de evitar febre amarela é através da vacinação. A vacina está disponível durante todo o ano nas unidades de cuidados de saúde de forma gratuita e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco. A vacina pode ser administrada após seis meses de idade e é válida por dez anos.

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