200 doses de vacina furtadas da Unidade de Saúde de Porto de Santana em Cariacica
- Da Redação
- 25 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

O medo da febre amarela já está produzindo fatos inusitados e como seria de se esperar, sempre aparece quem tente tirar proveito da situação. Na manhã desta quarta-feira (25), aconteceu o furto de vacinas contra a doença em Cariacica, de onde com a facilitação de uma servidora da unidade de saúde no bairro de Porto de Santana, foram levadas 20 ampolas da vacina. Cada ampola pode vacinar até 10 pessoas, então foram 200 doses roubadas.
A polícia civil chegou até as autoras do crime e... eram mãe e filha, H.L.A., de 66 anos, e M.L.D., de 46 anos.
Segundo o responsável pela operação, delegado André Landeira, M.L.D. era funcionária do posto e facilitou a entrada da mãe para furtar as vacinas. “Depois do ocorrido, a responsável pela unidade de saúde registrou o boletim de ocorrência e, em seguida, fomos ao local e conduzimos a suspeita até a delegacia. Ela prestou depoimento e foi liberada. Horas depois retornou com sua mãe e seu advogado. Elas confessaram o crime e devolveram todo o material”, contou.
A estimativa do delegado é de que as vacinas renderiam no mercado aproximadamente R$ 40.000,00.
Vacinação
O estado já vive um problema com relação às vacinas contra a febre amarela, jhá uma correria aos postos de vacinação em busca das doses e mesmo que não precisa, pois não terá contato coma as áreas de risco entopem as unidades. É claro que não tem vacina para todos e o que se vê são pessoas passando a noite em filas e muita reclamação.
O fato é que falta uma comunicação mais direta e explicativa por parte do governo, com clareza das ações e o que é realmente necessário para a população. Esse caso, apoiado no desespero da população, demonstra claramente que as pessoas de um modo geral não tem ciência de quem realmente precisa ser imunizado. Isso é um risco, pois pode ocorrer de por má utilização das doses disponíveis falte para manter a doença controlada e aí sim, teremos um risco da doença avançar para a cidade e voltar a transmissão urbana da febre amarela, o que não ocorre desde 1942.
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