Dona Marisa Letícia passa por exames para determinar a morte Cerebral
- Adelar Dias Junior - Foto: Ricardo Stuckert
- 3 de fev. de 2017
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Em sua página no facebook, o ex-presidente agradece o carinho e as homenagens que ele a mulher tem recebido, e fala sobre os exames que D. Marisa Letícia deve passar para determinar sua morte e liberar os órgão para doação. Segundo o Hospital Sírio Libanês, onde Marisa está internada, na capital paulista, o exame feito na manhã de ontem (2) mostrou que a ex-primeira-dama não tinha mais fluxo sanguíneo no cérebro.

Em mensagem postada hoje (3) Lula explica o que será feito, “Caros Amigos, A ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia deve passar nesta sexta-feira (3) por um protocolo de avaliação de morte cerebral que, pelas regras estabelecidas, poderá se estender ao longo do dia de hoje. O primeiro exame deve acontecer às 12h, e o segundo pelo menos seis horas após o primeiro, às 18h, para comprovar a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais. Os procedimentos de doação de órgãos só podem ocorrer após a conclusão do protocolo. Agradecemos mais uma vez todo o carinho dos que querem prestar suas últimas homenagens a nossa querida Dona Marisa Letícia.”
Ontem, o presidente Michel Temer compareceu no hospital para prestar condolências ao ex-presidente Lula. Antes de Temer, diversos políticos estiveram no hospital para expressar pesar pela condição de Marisa Letícia, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os ex-ministros Aloizio Mercadante e Celso Amorim, e o senador Jorge Viana (PT-AC).
Morte Cerebral
Normalmente, o exame para detectar a morte cerebral baseia-se na resposta a estímulos externos. O cérebro é o órgão que sente a dor externa, quando o cérebro está morto o paciente não sente nada. Antes de realizar o teste, o médico fará um exame toxicológico para certificar-se que o paciente não tomou algum medicamento que altere o exame neorológico e verificar se a temperatura corporal não está alterada, situações que podem reduzir a resposta neurológica.
Os critérios para a caracterização da morte cerebral seguem o protocolo definido pelo Conselho Federal de Medicina, que determina que a morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias, como anunciado pelo ex-presidente.











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