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Servidores públicos colocam o bloco na rua, contra a reforma previdenciária e pedindo impeachment de

  • Adelar Dias Junior
  • 15 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Além da reforma, o protesto estendeu para o governo Paulo Hartung, que está sucateando o serviço público estadual


Os servidores públicos e membros da comunidade atenderam o chamado do FESPES - Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo, e entraram no “Bloco do salve-se quem puder”. O bloco chamou a atenção da sociedade para o grande impacto que todo trabalhador sofrerá com a reforma previdenciária, apresentada pelo Governo Temer. Durante o protesto, os manifestantes entregaram um kit aos motoristas, contendo informativos e pepinos, alusão ao que sobra para o trabalhador nessa reforma.


Além da reforma previdenciária a manifestação também abordou o sucateamento do serviço público estadual pela administração Paulo Hartung, que tenta passar uma imagem de que no Espírito Santo está tudo bem, o que não é verdade, segundo o movimento. De acordo com o FESPES as medidas impostas pelos governos federal e estadual irá trazer a perda de direitos conquistados pelos trabalhadores, beneficiando apenas alguns grupos como bancos e grandes empresas.


Ministério Público

Passando pelo prédio do Ministério Público Estadual, o bloco questionou o postura o órgão em sistematicamente declarar como ilegal as greves de servidores, sempre atendendo ao apelo do governador, a exemplo do movimento das mulheres e amigos dos PMs, que segundo os organizadores é legítima.


Usando o microfone, Vanderlei Cristo Mendonça, presidente da ASSEMPES – Associação dos Servidores do Ministério Público, chamou os servidores para apoiar o movimento, lembrando que as demandas pleiteadas pelo Fórum também abrangem os servidores do MP, que sofrem com o congelamento dos salários e sofrerão com a reforma previdenciária, como todos os demais servidores de todos os poderes.


Impeachment

No caminho, o bloco parou na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, onde protocolizou um pedido de impeachment contra governador Paulo Hatung. Usando o carro de som, o presidente do Sindipúblicos, Haylson de Oliveira, criticou a postura dos deputados em proteger o governador, mesmo com prejuízo para os servidores e sociedade, “Esperamos que esse novo pedido, com novos fatos e mais fundamentado, seja pelo menos analisado pela Assembleia, diferente do primeiro, que sob alegação de que já havia processo em andamento nem foi colocado para análise”, falou Haylson de Oliveira, que ainda bradou, “é hora dos deputados deixarem de 'puxa-saquismo' e cumprir com o que a sociedade espera deles”.


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